segunda-feira, 18 de março de 2013

Capitalismo financeiro e monopolista


 

O que é Truste:


Truste é o resultado do capitalismo que forma um oligopólio, no qual leva a fusão e incorporação de empresas envolvidas de um mesmo setor de atividades a abrirem mão de sua independência legal para constituir uma única organização. Truste tem o objetivo de dominar determinada oferta de produtos e/ou serviços.
Truste também pode ser uma organização empresarial de grande poder de pressão no mercado.
Truste designa as empresas ou grupos que, sem perder a autonomia, se reúnem com o objetivo de dominar o mercado e suprimir a livre concorrência. Geralmente, são grandes grupos ou empresas que controlam todas as etapas da produção, desde a retirada de matéria-prima da natureza até a distribuição das mercadorias.
A expressão foi adaptada da expressão em inglês trust, que significa "confiança".



Conceito de Cartel
 
Um cartel consiste numa organização de empresas independentes entre si, que produzem o mesmo tipo
de bens e que se associam para elevar os preços de venda e limitar a produção, criando assim uma situação se
melhante a um monopólio (no sentido em que as empresas cartelizadas funcionam como uma única empresa).
Este tipo de acordos podem concretizar-se pela fixação conjunta dos preços de venda, pela divisão do mercada
entre si ou pela fixação de quotas de produção para cada uma das empresas participantes.

O que é holding
Holding é uma empresa que possui, como atividade principal, a participação acionária majoritária em uma ou mais empresas, ou seja, uma empresa que possui a maioria das ações de outras empresas e que detém o controle de sua administração e políticas empresariais.

Uma empresa subsidiária é uma espécie de divisão menor de uma empresa que irá se encarregar de uma tarefa mais específica dentro do ramo de atividade da empresa à qual faz parte e à qual é subordinada
 
 
Capitalismo Monopolista
1.1. De 1760 a 1830, a Revolução Industrial esteve limitada à Inglaterra, mas a produção de equipa­mentos industriais, levou a expansão do capitalismo. Logo o mercado interno se tornou restrito para a produção industrial, não sendo possível conter os interesses dos fabricantes. Além disso, as nações passaram a identificar o poderio de um país com seu desenvolvimento industrial. E o processo se difundiu pela Europa, Ásia e América.
1.2. A tecnologia industrial avançou, a população cresceu, os movimentos imigratórios se intensificaram. No fim do século XIX, sobreveio a primei­ra Grande Depressão (1873 - 1896), que fortaleceu as grandes empresas através da centralização e concentração do capital. Iniciou-se aí nova fase do capitalismo, a fase monopolista ou financeira, que se desdobrou na exportação de capitais e no processo de colonização da África e da Ásia.

O capitalismo financeiro foi aquele que aconteceu entre o final do século XIX até a crise de 1929 (é diretamente ligado com o forte crescimento econômico que se registrava neste período de plena expansão da Revolução Industrial).
Foi o resultado da revolução de transportes (em especial a máquina a vapor) que originou profundas alterações na vida econômica (inovações tecnológicas, alargamento dos mercados, dentre outros) e exigiu muitos investimentos que só estavam ao alcance de grandes empresas,Com todo esse contexto, elas sentiram necessidade de se expandirem investindo em máquinas e instalações e recorrendo a processos de concentração empresarial. Era "financeiro" pois os bancos participavam ativamente na atividade econômica (emprestando dinheiro às empresas ou investindo diretamente), e era também intervencionista, já que o Estado intervinha para restringir o poder dos monopólios. Pode se resumir como a época em que o grande comércio/grande indústria são controlados pelo poder econômico dos bancos e de outras instituições financeiras.



quarta-feira, 13 de março de 2013

Religiões



Cristianismo (do grego Xριστός, "Christós", messias) é uma religião abraâmica monoteísta [1] centrada na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré, tais como são apresentados no Novo Testamento.[2] A cristã acredita essencialmente em Jesus como o Cristo, Filho de Deus, Salvador e Senhor.[3] A religião cristã tem três vertentes principais: o Catolicismo, a Ortodoxia Oriental (separada do catolicismo em 1054 após o Grande Cisma do Oriente) e o protestantismo (que surgiu durante a Reforma Protestante do século XVI). O protestantismo é dividido em grupos menores chamados de denominações. Os cristãos acreditam que Jesus Cristo é o Filho de Deus que se tornou homem e o Salvador da humanidade, morrendo pelos pecados do mundo. Geralmente, os cristãos se referem a Jesus como o Cristo ou o Messias.
Os seguidores do cristianismo, conhecidos como cristãos,[4] acreditam que Jesus seja o Messias profetizado na Bíblia Hebraica (a parte das escrituras comum tanto ao cristianismo quanto ao judaísmo). A teologia cristã ortodoxa alega que Jesus teria sofrido, morrido e ressuscitado para abrir o caminho para o céu aos humanos;[5] Os cristãos acreditam que Jesus teria ascendido aos céus, e a maior parte das denominações ensina que Jesus irá retornar para julgar todos os seres humanos, vivos e mortos, e conceder a imortalidade aos seus seguidores. Jesus também é considerado para os cristãos como modelo de uma vida virtuosa, e tanto como o revelador quanto a encarnação de Deus.[6] Os cristãos chamam a mensagem de Jesus Cristo de Evangelho ("Boas Novas"), e por isto referem-se aos primeiros relatos de seu ministério como evangelhos.
O cristianismo se iniciou como uma seita judaica [7][8] e, como tal, da mesma maneira que o próprio judaísmo ou o islamismo, é classificada como uma religião abraâmica (ver também judaico-cristão).[9][10][11] Após se originar no Mediterrâneo Oriental, rapidamente se expandiu em abrangência e influência, ao longo de poucas décadas; no século IV já havia se tornado a religião dominante no Império Romano. Durante a Idade Média a maior parte da Europa foi cristianizada, e os cristãos também seguiram sendo uma significante minoria religiosa no Oriente Médio, Norte da África e em partes da Índia.[12] Depois da Era das Descobertas, através de trabalho missionário e da colonização, o cristianismo se espalhou para as Américas e pelo resto do mundo.
O cristianismo desempenhou um papel de destaque na formação da civilização ocidental pelo menos desde o século IV.[13] No início do século XXI o cristianismo conta com entre 2,3 bilhões de fiéis,[14][15][16] representando cerca de um quarto a um terço da população mundial, e é uma das maiores religiões do mundo.[17] O cristianismo também é a religião de Estado de diversos países.[18]
 



O hinduísmoo é uma
tradição religiosa[1] que se originou no subcontinente indiano. Frequentemente é chamado de Sanātana Dharma (सनातन धर्म) por seus praticantes, frase em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma (lei)"[2]
Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba o
bramanismo, a crença na "Alma Universal", Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista.De acordo com o livro História das Grandes religiões "o hinduísmo é um estado de espírito, uma atitude mental dentro de seu quadro peculiar, socialmente dividido, teologicamente sem crença, desprovido de veneração em conjunto e de formalidades eclesiásticas ou de congregação: e ainda substitui o nacionalismo"[3] Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia e, como tal, o hinduísmo é citado frequentemente como a "religião mais antiga",[4] a "mais antiga tradição viva"[5] ou a "mais antiga das principais tradições existentes".[6][7][8] É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador.[9] Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal.[10] Outros países com populações significativas de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.
O vasto
corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti ("revelado") e smriti ("lembrado"). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas (AFI: [Purāṇas]), além dos épicos Maabárata (AFI: [Mahābhārata]) e Ramáiana (AFI: [Rāmāyaṇa]). O Bagavadguitá (AFI: [Bhagavad Gītā]), um tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena (Krishna), costuma ser definido como um sumário dos ensinamentos espirituais dos Vedas.[11]
Os hindus acreditam num espírito supremo
cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.
A
teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.
Os hindus cultuam cerca de 330 mil divindades diferentes.[12]







Judaísmo (em hebraico: יהדות, Yahadút) é uma das três principais religiões abraâmicas, definida como a "religião, filosofia e modo de vida" do povo judeu.[1] Originário da Bíblia Hebraica (também conhecida como Tanakh) e explorado em textos posteriores, como o Talmud, é considerado pelos judeus religiosos como a expressão do relacionamento e da aliança desenvolvida entre Deus com os Filhos de Israel. De acordo com o judaísmo rabínico tradicional, Deus revelou as suas leis e mandamentos a Moisés no Monte Sinai, na forma de uma Torá escrita e oral.[2] Esta foi historicamente desafiada pelo caraítas, um movimento que floresceu no período medieval, que mantém vários milhares de seguidores atualmente e que afirma que apenas a Torá escrita foi revelada.[3] Nos tempos modernos, alguns movimentos liberais, tais como o judaísmo humanista, podem ser considerados não-teístas.[4]
O judaísmo
afirma uma continuidade histórica que abrange mais de 3.000 anos. É uma das mais antigas religiões monoteístas[5] e a mais antiga das três grandes religiões abraâmicas que sobrevive até os dias atuais.[6][7] Os hebreus/israelitas já foram referidos como judeus nos livros posteriores ao Tanakh, como o Livro de Ester, com o termo judeus substituindo a expressão "Filhos de Israel."[8] Os textos, tradições e valores do judaísmo foram fortemente influenciados mais tarde por outras religiões abraâmicas, incluindo o cristianismo, o islamismo e a Fé Bahá'í.[9][10] Muitos aspectos do judaísmo também foram influenciados, direta ou indiretamente, pela ética secular ocidental e pelo direito civil.[11]
Os
judeus são um grupo etno-religioso[12] e incluem aqueles que nasceram judeus e foram convertidos ao judaísmo. Em 2010, a população judaica mundial foi estimada em 13,4 milhões, ou aproximadamente 0,2% da população mundial total. Cerca de 42% de todos os judeus residem em Israel e cerca de 42% residem nos Estados Unidos e Canadá, com a maioria dos vivos restantes na Europa.[13] O maior movimento religioso judaico é o judaísmo ortodoxo (judaísmo haredi e o judaísmo ortodoxo moderno), o judaísmo conservador e o judaísmo reformista. A principal fonte de diferença entre esses grupos é a sua abordagem em relação à lei judaica.[14] O judaísmo ortodoxo sustenta que a Torá e a lei judaica são de origem divina, eterna e imutável, e que devem ser rigorosamente seguidas. Judeus conservadores e reformistas são mais liberais, com o judaísmo conservador, geralmente promovendo uma interpretação mais "tradicional" de requisitos do judaísmo do que o judaísmo reformista. A posição reformista típica é de que a lei judaica deve ser vista como um conjunto de diretrizes gerais e não como um conjunto de restrições e obrigações cujo respeito é exigido de todos os judeus.[15][16] Historicamente, tribunais especiais aplicaram a lei judaica; hoje, estes tribunais ainda existem, mas a prática do judaísmo é na sua maioria voluntária.[17] A autoridade sobre assuntos teológicos e jurídicos não é investida em qualquer pessoa ou organização, mas nos textos sagrados e nos muitos rabinos e estudiosos que interpretam esses textos.[18]



 
Islamismo, Islão (português europeu) ou Islã (português brasileiro) (em árabe: إسلام, transl. Islām) é uma religião abraâmica monoteísta articulada pelo Corão, um texto considerado por seus seguidores como a palavra literal de Deus (em árabe: الله, Allāh), e pelos ensinamentos e exemplos normativos (a chamada suna, parte do hadith) de Maomé, considerado pelos fiéis como o último profeta de Deus. Um adepto do islamismo é chamado de muçulmano.
Os muçulmanos acreditam que Deus é único e incomparável e o propósito da existência é adorá-Lo.[1] Eles também acreditam que o islã é a versão completa e universal de uma fé primordial que foi revelada em muitas épocas e lugares anteriores, incluindo por meio de Abraão, Moisés e Jesus, que eles consideram profetas.[2] Os seguidores do islã afirmam que as mensagens e revelações anteriores foram parcialmente alteradas ou corrompidas ao longo do tempo,[3] mas consideram o Alcorão como uma versão inalterada da revelação final da Deus.[4] Os conceitos e as práticas religiosas incluem os cinco pilares do islã, que são conceitos e atos básicos e obrigatórios de culto, e a prática da lei islâmica, que atinge praticamente todos os aspectos da vida e da sociedade, fornecendo orientação sobre temas variados, como sistema bancário e bem-estar, à guerra e ao meio ambiente.[5][6]
A maioria dos muçulmanos pertencem a uma das duas principais denominações; com 80% a 90% sendo sunitas e 10% a 20% sendo xiitas.[7] Cerca de 13% de muçulmanos vivem na Indonésia, o maior país muçulmano do mundo.[8] 25% vivem no Sul da Ásia,[8] 20% no Oriente Médio,[9] 2% na Ásia Central, 4% nos restantes países do Sudeste Asiático e 15% na África Subsaariana. Comunidades islâmicas significativas também são encontradas na China, na Rússia e em partes da Europa. Comunidades convertidas e de imigrantes são encontradas em quase todas as partes do mundo (veja: muçulmanos por país). Com cerca de 1,41-1,57 bilhão de muçulmanos, compreendendo cerca de 21-23% da população mundial,[10] o islã é a segunda maior religião e uma das que mais crescem no mundo.[11][12]

Exercicios do Neocolonialismo

                                                         Questões:



01. (VUNESP) Ao final do século passado, a dominação e a espoliação assumiram características novas nas áreas partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o darwinismo social e a pretensa superioridade do homem branco marcaram o auge da hegemonia européia. Assinale a alternativa que encerra, no plano ideológico, certo esforço para justificar interesses imperialistas:

a) A humilhação sofrida pela China, durante um século e meio, era algo inimaginável para os ocidentais.

b) A civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente.

c) A invasão de tecidos de algodão do Lancashire desferiu sério golpe no artesanato indiano.

d) A diplomacia do canhão e do fuzil, a ação dos missionários e dos viajantes naturalistas contribuíram para
quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-americanas.

e) O mapa das comunicações nos ensina: as estradas de ferro colocavam os portos das áreas colonizadas em contato com o mundo exterior.

 
02. (UNITAU) O Império Chinês, sofrendo pressões de vários países, foi obrigado a ceder algumas partes de seu território a países europeus. Um desses territórios, em poder do Reino Unido, foi devolvido ao governo chinês no século passado (1997). Trata-se do território de:

a) Cingapura
b) Macau
c) Taiwan
d) Hong Kong
e) Saigon


03. (FUVEST) No século XIX, a história inglesa foi marcada pelo longo reinado da rainha Vitória. Seu governo
caracterizou-se:

a) pela grande popularidade da rainha, apesar dos poderes que lhe concedia o regime monárquico absolutista vigente;

b) pela expansão do Império Colonial Britânico na América, explorado através do monopólio comercial e do
tráfico de escravos;

c) pelo início da Revolução Industrial, que levou a Inglaterra a tornar-se a maior produtora de tecidos de seda;

d) por sucessivas crises políticas internas, que contribuíram para a estagnação econômica e empobrecimento da população;

e) por grande prosperidade econômica e estabilidade política, em contraste com uma acentuada desigualdade social.


04. A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial surgiu o imperialismo, cuja característica marcante foi o(a):

a) substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional;
b) busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos países
industrializados;
c) manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos naquelas áreas conquistadas;
d) procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa;
e) transferência de tecnologia, estimulada por uma política não-intervencionista.


05. (FEI) De 1815 a 1891, a Inglaterra viveu um período de grande estabilidade política interna, combinada com acentuado desenvolvimento econômico, o que possibilitou aos ingleses o domínio dos mares e a expansão colonialista. As principais realizações desse período se deram durante:

a) a Era Vitoriana
b) a Revolução Gloriosa
c) o governo de Henrique VIII
d) o governo de Elizabeth I
e) a instalação do anglicanismo


06. (VUNESP) O mundo europeu escandalizou-se com a rebelião dos Boxers (1900) e se surpreendeu, depois, com sua conseqüências, as quais, de certo modo, antecipavam os movimentos nacionalistas que iriam revolucionar a China no século XX. As relações entre os europeus e o governo imperial chinês, no entanto, contribuíram para alimentar reações e ressentimentos populares contra:

I. os privilégios comerciais concedidos aos comerciantes estrangeiros;
II. os navios a vapor, as estradas de ferro e os telégrafos;
III. os missionários europeus que desfrutavam do direito de residência e de pregação;
IV. a luta de boxe, patrocinada diariamente pelos membros das comunidades diplomáticas estabelecidas em Pequim;
V. a intervenção dos missionários estrangeiros na administração dos governos.

Consideradas as proposições anteriores, assinale:

a) se apenas a proposição IV estiver correta;
b) se todas estiverem corretas;
c) se apenas as proposições I, II, III e V estiverem corretas;
d) se apenas as proposições I e V estiverem incorretas;
e) se apenas as proposições II e III estiverem incorretas.


07. (UDESC) A China desponta nos dias de hoje como uma das possíveis grandes potências do nosso século. Todavia, até meados do século XIX, ela era um país em grande parte isolado do restante do mundo e que, apesar de apresentar uma economia enfraquecida, resistia à voracidade dos interesses ocidentais. Naquela época, os primeiros a quebrar esse isolamento foram os ingleses.

Assinale a única alternativa que corresponde aos meios empregados pelos ingleses para impor à China o comércio e outras influências ocidentais:

a) O monopólio do comércio da região pela Companhia das Índias Ocidentais.
b) A guerra do Ópio, com ataques às cidades portuárias chinesas.
c) A assinatura de tratados de livre comercialização do chá inglês.
d) A Guerra dos Boxers, que levou ao extermínio os nativos da região.
e) A imposição à China de uma nova forma de governo com feições ocidentais.


08. (FATEC) Ata Geral da Conferência de Berlim, em 26 de fevereiro de 1885:

"Capítulo I: Declaração referente à liberdade de comércio na Bacia do Congo...

Artigo 6° - Todas as Potências que exercem direitos de soberania ou uma influência nos referidos
territórios comprometem-se a velar pela conservação dos aborígines e pela melhoria de suas condições morais e materiais de existência e a cooperar na supressão da escravatura e principalmente do tráfico de negros; elas protegerão e favorecerão, sem distinção de nacionalidade ou de culto, todas as instituições e empresas religiosas, científicas ou de caridade, criadas e organizadas para esses fins ou que tendam a
instruir os indígenas e a lhes fazer compreender e apreciar as vantagens da Civilização."

Pela leitura do texto acima, podemos deduzir que ele:

a) demonstra que os interesses capitalistas voltados para investimentos financeiros eram a tônica do tratado;

b) caracteriza a atração exercida pela abundância de recursos minerais, notadamente na região subsaariana;

c) explicita as intenções de natureza religiosa do imperialismo, através da proteção à ação dos missionários;

d) revela a própria ideologia do colonialismo europeu ao se referir às "vantagens da Civilização";

e) reflete a preocupação das potências capitalistas em manter a escravidão negra.


09. "O comércio do ópio é feito pelos ingleses. este povo, não tendo do que viver na sua terra, procura
escravizar os outros países." (Memorial elaborado por um chinês e dirigido ao imperador Tao-Kwang em 1838, antes da Guerra do Ópio)

Com base no trecho apresentado, assinale a alternativa que identifica a posição do autor:

a) Evidencia a atuação do colonizador no processo da colonização.
b) Reflete o inconformismo do colonizado diante da opressão neocolonialista.
c) Mostra uma opinião ambígua, ao ver o Oriente como "invenção" do Ocidente.
d) Admite melhorias nas condições materiais da população.
e) Revela uma atitude racista perante os povos colonizados.


10. (PUCC) A expansão neocolonialista do século XIX foi acelerada, essencialmente:

a) pela disputa de mercados consumidores para produtos industrializados e de investimentos de capitais para novos projetos, além da busca de matérias-primas;

b) pelo crescimento incontrolado da população européia, gerando a necessidade de migração para África e
Ásia;

c) pela necessidade de irradiar a superioridade da cultura européia pelo mundo;

d) pelo desenvolvimento do capitalismo comercial e das práticas do mercantilismo;

e) pela distribuição igualitária dos monopólios de capitais e pelo decréscimo da produção industrial.

Neocolonialismo


Neocolonialismo

Durante o século XIX, principalmente em sua segunda metade, desenvolveu-se um processo de conquistas sobre a África e Ásia, denominado Neocolonialismo. Praticamente todo o continente africano foi conquistado, exceção à Etiópia e a Libéria, pelas potências européias. Os territórios dominados por Portugal e Espanha eram os mais antigos.
O Neocolonialismo foi a principal expressão do imperialismo, forma assumida pelo capitalismo a partir da Segunda Revolução Industrial. O domínio das potências européias não foi apenas econômico, mas completo, ou seja, militar, político e social, impondo à força um novo modelo de organização do trabalho, que pudesse garantir, principalmente, a extração de minérios, para as industrias da Europa. `A violência militar e a exploração do trabalho, somam-se as imposições sociais, incluindo a disseminação do cristianismo entre os povos nativos, num processo de aculturação e na maioria dos casos, de destribalização.
o ponto de vista ideológico, o neocolonialismo foi justificado por uma teoria racista, que julgava que os povos asiáticos e, principalmente africanos, não poderiam, sozinhos, atingir o progresso e o desenvolvimento, cabendo ao europeu levar-lhes essa possibilidade.
Essas características, que compõem o quadro de exploração afro-asiático, refletiam a nova ordem da economia a partir do século XIX, quando a burguesia tornou-se hegemônica em alguns países. Essa classe proprietária, possuía o poder econômico, passou a servir de modelo social e, por último, conquistou o poder político. A hegemonia burguesa e a rápida industrialização deu origem aos grandes conglomerados empresariais e ao capitalismo monopolista, que passou a buscar mercados monopolizados.
A Partilha Afro-asiática foi um processo desigual, tendo a Inglaterra formado um verdadeiro Império Colonial, ao passo que, Alemanha e Itália (que se unificaram tardiamente) ficaram com um número menor de territórios, fato que é considerado uma das causas para a eclosão da Primeira Guerra Mundial.


Partilha da africa, asia e oceania


Resultados do neocolonialismo e imperialismo 
na África
O imperialismo aplicado pelos europeus na África na segunda metade do século XIX deixou feridas no continente até os dias de hoje. Além de explorar os recursos naturais, o imperialismo provocou graves conflitos étnicos na África. A cultura africana também foi muito prejudicada neste processo.



As consequências do Imperialismo

A miséria de alguns países tem relação íntima com a ação imperialista.Mesmo estabelecendo uma extensa gama de justificativas, as nações imperialistas foram responsáveis pela criação de uma série de problemas nos países dominados. O tal "projeto civilizatório" defendido pelos partidários do neocolonialismo acabou trazendo mudanças e problemas que não se encerraram ainda hoje. Segundo vários estudiosos do assunto, os países africanos e asiáticos ainda experimentam os terríveis efeitos do controle desenvolvido no século XIX.

Uma das mais delicadas questões pode ser observada com relação ao processo de ocupação territorial. Muitas vezes, ignorando a historicidade e as diferenças dos povos de uma mesma localidade, os imperialistas fizeram com que um mesmo território agrupasse etnias e tribos rivais. Com isso, mesmo após a saída das potências industriais, estas regiões se mostram assoladas por conflitos, guerras civis e eventos genocidas de razões diversas.